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SC: leite de ovelha completa vocação leiteira

postado em 18/03/2009

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Inovador é uma boa palavra para definir a personalidade do empresário Acari Luiz Menestrina. Pioneiro na criação e no desenvolvimento da bacia leiteira do extremo-oeste catarinense, ele inova a cada dia na empresa de laticínios Cedrense, fundada em 1990. Na região, onde predominava a suinocultura e a avicultura, ele introduziu a bovinocultura leiteira. Hoje, 80% das famílias de Chapecó (SC) vivem da produção de leite.

O projeto mais recente que Menestrina está colocando em prática é a parceria entre bovinocultura e ovinocultura. A idéia é dar mais uma alternativa aos produtores da região a partir da criação de ovelhas. "Além do leite, eles poderão usufruir da venda da carne, da lã e da própria pele do animal que pode ser usada no artesanato", explica.

Por conta da bacia leiteira estruturada na região, trinta produtores já estão participando do projeto. Para isso, foi preciso a transferência de conhecimento italiano para qualificar a produção do leite de ovelha a pasto.

Os consumidores já podem provar o resultado: o queijo tipo pecorino. Trata-se de um produto nobre apreciado na Europa e com sabor diferenciado. Possui uma casca densa e granulosa e seu interior é cremoso. Há também o queijo tipo pecorino misto, que recebe também leite de vaca. Esses queijos têm propriedades nutricionais significativas porque o leite de ovelha possui cerca de 80% de cálcio a mais que o de vaca.

Para realizar esse projeto, Menestrina precisou fazer investimentos em pesquisa e também em tecnologia. "Trouxemos tecnologia do mercado europeu. Os ingredientes como fermentos são provenientes da Itália, e a produção é toda acompanhada por consultores e mestres queijeiros europeus", conta. "A produção do pecorino é um marco no setor de laticínios do País, pois substitui o produto importado", completa.

A Cedrense, que iniciou suas atividades com cerca de mil litros de leite de vaca, produzindo artesanalmente queijo mussarela e manteiga, cresceu bastante com investimento em inovação e aumento da produção. Atualmente, são mais de 70 itens como queijo prato, provolone, creme de leite, requeijões, leites, achocolatados e queijos especiais.

"A grande sacada é fazer o que o consumidor deseja. Para isso é preciso levar conhecimento aos produtores de matéria-prima, contar com pessoas comprometidas e treinadas na indústria e manter programas de garantia da qualidade", destaca Menestrina.

As informações são da Agência Sebrae de Notícias, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.

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