Para propostas de pesquisa, o Departamento de Meio-Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA) do Reino Unido mantém um rebanho ovino o qual acreditava-se ser livre de encefalopatias espongiformes transmissíveis (EETs) uma vez que os animais que originaram o rebanho foram importados da Nova Zelândia, país considerado livre de EETs. O rebanho é manejado sob estritas condições de biossegurança para garantir que os animais não tenham contato com outros ovinos.
Como a origem da forma atípica de scrapie neste caso não está clara, esta descoberta será agora sujeita a pesquisas científicas independentes, que incluirão a garantia de que a biossegurança da fazenda não seja comprometida e que não haja possibilidade de contaminação cruzada à amostra.
O chefe de Biossegurança da Nova Zelândia, Barry O'Neill, disse que está cooperando com as autoridades britânicas. A Nova Zelândia não registrou casos de scrapie atípica nem clássica, disse ele. A entidade neozelandesa está focada em tentar esclarecer a origem dos rebanhos de onde foram exportados os animais para o Reino Unido no final da década de noventa.
"Não estamos seguros sobre este estágio, se ele existe, mas se existir, vamos fazer testes de vigilância nas próximas semanas e meses para identificar se há alguma possibilidade remota de que os ovinos destes rebanhos possam estar envolvidos", disse O'Neill.
A reportagem é do site da American Sheep Industry Association.
Envie seu comentário: