O gene Booroola propicia aos ovinos uma maior prolificidade, ou seja, a possibilidade de nascimentos múltiplos por ovelha, que conseguem gerar gêmeos, trigêmeos e até quadrigêmeos a cada parto.
O gene, que é natural, foi identificado em ovelhas da raça Merino na Austrália e trazido para o Brasil por pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul na década de 1980.
A partir dos estudos realizados no Centro de Pesquisa, o gene foi introduzido em ovelhas, quando se verificou o potencial de duplicar o número de cordeiros desmamados por ovelha acasalada numa mesma área. Por volta de 2004, uma parceria com oito produtores proporcionou o início da criação comercial de ovinos com gene Booroola, disseminando a tecnologia a outras propriedades.
No encontro, organizado pela Embrapa, com apoio da Associação,Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO),Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio e Emater/RS, ficou acertado que as quatro entidades prosseguirão discutindo a forma de proceder a certificação, sendo que a Seapa, por meio do coordenador do Programa de Ovinocultura, José Galdino Garcia Dias, comprometeu-se a disponibilizar seus técnicos para a coleta de material dos animais nas propriedades rurais.
A matéria é da SAA, adaptada pela Equipe FarmPoint.
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