carregando...
Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

Secretariado Uruguaio de Lã pede ajuda para produtores afetados por temporal

postado em 25/09/2013

Comente!!!
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

O Secretariado Uruguaio de Lã (SUL) continua fazendo o levantamento sobre a mortalidade de ovinos na região norte devido o temporal que atingiu a região. As autoridades da entidade previram se reunir com o ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), Tabaré Aguerre, nos próximos dias. O ministro tinha dito que nem sempre que há um fenômeno climático adverso o Estado deve indenizar os produtores, embora tenha dito que o Ministério aplicará “uma política diferenciada e direcionada”, sugerindo um sistema de seguro coletivo. O SUL insistirá na ajuda aos pequenos produtores, que perderam 60% do capital pela mortalidade de ovinos.

O ministro disse que está “avaliando a situação em termos de médias. Do ponto de vista dos ovinos adultos, as perdas não excedem os níveis de animais mortos por um temporal e está dentro dos riscos para um negócio que ocorre sujeito a intempéries”.

Aguerre disse que o MGAP, com a colaboração do SUL, procura estimar o impacto que o fenômeno meteorológico poderia ter na produção de cordeiros, pois afetou muitos animais recém nascidos. Segundo ele, “uma coisa é que o MGAP apoie e outra que se promovam linhas de financiamento para a recomposição do rebanho”.

Ele disse que esse apoio nem sempre precisa ser feito com recursos econômicos. “Há o apoio institucional e o apoio de gestão”, como foi o caso do setor leiteiro em 2010, dos citros com as geadas de 2012, ou os granizos no começo desse ano, quando tivemos políticas diferenciais.

Por outro lado, o presidente do SUL, Joaquín Martinicorena, disse que o pedido de ajuda foi mal interpretado, pois o SUL pedirá ao MGAP que dê assistência aos pequenos produtores de ovinos do norte do país que perderam entre 50% e 60% do capital pela mortalidade de ovelhas e cordeiros. “Que ajudem como fizeram com a produção hortícola e frutícola quando apareceram os tornados”.

Para ele, os produtores ficaram impotentes a um temporal da magnitude que ocorreu na zona de basalto artificial, onde está a maior parte do estoque ovino do país. “Por mais que as ovelhas estivessem com capa, o vento as tirou. Não é culpa do produtor o tornado, nem tampouco negligência”.

A perda foi bastante significativa, pois o maior problema é que os rebanhos “estão mais leves (de peso corporal) visto que o ano foi difícil, foi muito chuvoso. O inverno no norte foi muito seco e os pastos estavam muito pelados”. O campo de basalto superficial praticamente não produz forragem no inverno e os rebanhos já estavam debilitados, mas várias coisas agravaram: calor, frio, chuva e vento.

Atualmente, as estimativas falam de uma mortalidade de cerca de 30.000 ovinos, e a categoria mais afetada foi a dos cordeiros recém nascidos ou com poucos dias de vida.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
 

Avalie esse conteúdo: (e seja o primeiro a avaliar!)

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade