Conforme o coordenador técnico da Câmara Setorial, José Galdino Dias, a brucelose ovina causa esterilidade nos machos e pode provocar aborto nas fêmeas e morte perinatal, aquela que ocorre nos últimos dias da prenhes e primeiros dias de vida do cordeiro. Isso traz grande prejuízo para a ovinocultura uma vez que muitos cordeiros podem estar morrendo em conseqüência da enfermidade, explica o técnico, acrescentando que a ação faz parte do Programa de Fortalecimento do setor, desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio.
De acordo com Mainardi, a pesquisa fornecerá subsídios para elaboração de uma política de combate à brucelose, medida que tem como objetivo contribuir com o Programa de Desenvolvimento da Ovinocultura Gaúcha que tem como objetivo, através do sub-programa Mais Ovinos no Campo, o aumento do rebanho ovino no Estado. "Ela complementa o programa, que já proporcionou, através de financiamento do Banrisul, a retenção de aproximadamente de 207 mil animais entre retenção e aquisição num investimento de aproximadamente 30 milhões de reais", concluiu Mainardi.
A coleta de sangue está sendo concluída, devendo as mostras serem encaminhadas ao Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, da Fepagro, para exames laboratoriais, que devem estar prontos até o final de fevereiro. Além da coleta de sangue, os técnicos fazem exame clínico nos testículos para avaliação da presença lesões clinicas da doenças nos carneiros e borregos inteiros que serão destinados à reprodução.
Na regional de Bagé, uma equipe integrada pelos veterinários Guilherme Gomes da Silva, Cláudio Alves Branco e Luiz Leon já concluiu o trabalho de campo. Segundo Branco, os questionários preenchidos durante as visitas às propriedades também são importantes para conhecimento das formas de manejo adotadas.
As informações são da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
José Oton Prata de Castro
Divino das Laranjeiras - Minas Gerais - Produção de ovinos de corte
postado em 30/12/2011
Parabens pela publicação da matéria. Gostaria que fossem divulgados os resultados das pesquisas, incidência da doença no rebanho etc. Se não publicamente que fosse informado pelo meu email: zeoton1@hotmail.com. Grato José Oton Prata de Castro - Presidente da ACCOLM - Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Leste Mineiro.