A indicação do petista deve abrir uma nova frente de disputa com o PMDB, que não aceita que a última comissão a analisar a proposta seja a de Meio Ambiente, como defende o governo. O nome de Viana não foi bem recebido na bancada do PMDB, que reclama da aproximação com Marina.
Os peemedebistas articulam a indicação de relatores das comissões de Constituição e Justiça e de Agricultura. O PMDB trabalha para que o texto seja fechado na Comissão de Agricultura. A tramitação do código no Senado ainda não foi decidida. A expectativa é que o texto aprovado pela Câmara seja entregue na quarta-feira aos senadores.
Questionado sobre a ligação com Marina e os ambientalistas, Viana adotou um discurso independente. Antes da indicação ser oficializada, Viana, Marina e o presidente da Comissão de Meio Ambiente Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), se reuniram com mais senadores da área ambiental para discutir o texto.
Viana disse que vai procurar costurar um acordo não só com os senadores, mas também com governo e a Câmara, tendo em vista que se o Senado alterar o texto, ele volta para análise dos deputados.
O futuro relator do código na Comissão do Meio Ambiente sinalizou com mudanças no pontos polêmicos, como a participação dos Estados na regularização ambiental e na medida que legaliza todas as atividades agrícolas em APPs (Áreas de Preservação Permanente), como várzeas e topos de morros, mantidas até julho de 2008 --a chamada anistia dos desmatadores.
Segundo ele, os Estados podem participar do processo de regularização ambiental, mas as regras gerais terão que ser definidas pelo governo federal. Em relação à anistia, Viana disse que poderá aproveitar "alguma coisa" desse tema da forma como saiu da Câmara, mas não precisou o que seria.
As informações são do jornal Folha de São Paulo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Ricardo Hoefel Rezende
Londrina - Paraná - Empresário, pecuarista
postado em 01/06/2011
O governo está colocando a questão do código florestal mais como uma questão de honra à questão de SOBERANIA NACIONAL, pois o radicalismo de ambientalistas são muito mais válidos do que a mantença de pequenos produtores e a agricultura familiar, caso sejam mudadas as questões acima mencionadas (produção em APP´s), aliás, questões estas REGULAMENTADAS, PERMITIDAS e INCENTIVADAS por governos e leis anteriores, inclusive do próprio presidente Sarney em seu governo, simplesmente causará uma perda de área, propriedades produtivas, além de RENDA destas famílias, quem sabe até um aumento no exodo rural, que provavelmente causará um desequilibrio nos preços de alimentos, por consequencia, aumento de inflação, e queda nos empregos diretos e talvez maior ainda nos indiretos, ligados a produção agrícola, com absoluta certeza produção de alimento é uma questão de SOBERANIA NACIONAL, CNA, senadora Katia Abreu, Senador Blairo Maggi, senadores que realmente se importam com o país e seu povo, ACORDEM e mobilizemse, já passou da hora!!