Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

Setor de adubos tenta acompanhar a produção no país

postado em 13/12/2011

Comente!!!
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

Grande produtor agrícola, com uma colheita que deve chegar a 159 milhões de toneladas de grãos na safra 2011/2012, e terceiro maior exportador de alimentos, o Brasil ainda importa cerca de 70% dos fertilizantes que utiliza em sua agricultura. Foram 24,5 milhões de toneladas desses produtos em 2010 e 23,9 milhões de toneladas entre janeiro e outubro deste ano, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Com a estimativa de ampliação da produção agrícola brasileira em 40% até 2019, maior será a necessidade de adubos e, portanto, dos minerais que entram em sua composição, como potássio e fosfato. Juntamente com o nitrogênio, produzido a partir do petróleo, eles são utilizados na formulação básica (NPK) dos fertilizantes. As importações de fosfato correspondem a 49% do consumo nacional e as de potássio chegam a 90%.

De acordo com o presidente da Anda, David Roquetti Filho, os investimentos totais em fertilizantes no país devem somar US$ 13 bilhões no período de 2010 a 2016 e representa 182 milhões de toneladas de capacidade de produção adicional. "Se os investimentos forem concretizados, a relação entre importação e produção nacional vai mudar muito", diz Roquetti.

A Potássio do Brasil já investiu US$ 30 milhões, desde 2009, em um projeto de exploração de potássio no Estado do Amazonas e vai destinar mais US$ 50 milhões nos próximos 12 meses para definir o tamanho da jazida e sua viabilidade econômica.

Já a Vale pretende investir US$ 15 bilhões, até 2020, na expansão de operações e abertura de novas unidades na área de fertilizantes, o que deverá colocar a companhia entre os principais players mundiais do setor. Em 2010, a empresa adquiriu a Fosfertil e as operações de nutrientes da Bunge no Brasil, por um total de US$ 5,88 bilhões, e criou a Vale Fertilizantes, com negócios de fosfato e nitrogenados em São Paulo, Minas, Goiás e Paraná.

A canadense Rio Verde Minerals, criada em dezembro de 2010 para investir no Brasil, realiza testes em um projeto de potássio na bacia de Sergipe, no município de São Cristóvão e prevê inaugurar, no primeiro semestre de 2012, uma indústria de fosfato no Pará.

A matéria é de Gleise de Castro, do Valor, resumida e adaptada pela Equipe Agripoint.

Avalie esse conteúdo: (e seja o primeiro a avaliar!)

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade