Apesar de registrar queda em quase todos os segmentos, a estimativa do Sindirações é que a produção de rações termine o ano com produção estável, em torno de 58 milhões de toneladas mais aproximadamente 2 milhões de toneladas de sal mineral.
Houve redução mais acentuada na produção de pré-misturas do que na produção de ração, o que comprova a queda no uso de tecnologia, compensada pelo aumento no consumo de grãos. Os preços competitivos do milho fizeram com que os produtores comprassem mais grãos, compensando parte dos nutrientes supridos pelos aditivos. "A queda no uso de tecnologia, porém, pode comprometer a produtividade futura", afirma o diretor executivo do Sindirações, Ariovaldo Zanni.
Bovinocultura de corte
Com queda de 7,1% no consumo de ração durante os primeiros nove meses, a bovinocultura de corte dificilmente alcançará a quantidade demandada no ano passado. Neste ano, o descompasso na relação do valor da arroba do boi e o preço do bezerro, além de outros fatores de ordem conjuntural, forçaram produtores a tardar o confinamento, deixando o boi a pasto. O resultado foi uma retração no consumo para gado de corte. No total, foram produzidas quase 2 milhões de toneladas de ração de janeiro a setembro.
Bovinocultura de leite
A produção de ração para a bovinocultura leiteira teve queda de 10%, a mais acentuada em todos os setores analisados pelo Sindirações, totalizando aproximadamente 3,5 milhões de toneladas. A acentuada diminuição da captação, as importações oriundas da Argentina e Uruguai e o comprometimento da produção afetaram negativamente o uso da tecnologia nutricional.
Mais informações: www.sindiracoes.org.br.
As informações são do Sindirações, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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