Foi a quinta alta consecutiva. Mas o último levantamento mostra que não foram os produtos de origem vegetal que determinaram a valorização, apesar de subirem 0,29%, mas sim o resultado da média das oscilações no grupo de origem animal, cuja curva ascendente se consolidou e alcançou 3,81%.
Aumentaram os preços recebidos pelos produtores de carne suína (9,09%), bovina (8,28%) e de leite C (2,39%). No caso da carne bovina. "A valorização deveu-se à restrição de animais para abate por parte dos pecuaristas que aguardam um melhor momento para vender o seu produto, frente a uma pressão de demanda oriunda das exportações e do consumo interno", apontaram os pesquisadores.
Por outro lado, houve redução no valor recebido pelos produtores de ovos (4,38%), carne de frango (2,69%) e leite B (2,04%), segundo notícia do jornal Valor Econômico.
Entre os vegetais, as maiores variações positivas observadas foram as do feijão (44,88%), batata (30,12%) e amendoim (10,54%). Os valores recebidos pelos sojicultores tiveram incremento de 7,21%, ao passo que os produtores de milho passaram a ganhar 7,01% a mais.
Recuaram entre os vegetais os preços de algodão (0,72%), arroz (2,46%), banana nanica (23,12%), café (6,67%), cana (1,68%), laranja para indústria (0,15%), laranja para mesa (0,57%), tomate para mesa (39,50%) e trigo (4,93%).
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