"Existe uma pressão dos movimentos sociais dizendo que o agronegócio é conservador e ultrapassado. Esses movimentos, liderados pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário Guilherme Cassel, são contra o maior negócio do Brasil, o agronegócio brasileiro", afirmou Ramalho.
Segundo o presidente da Rural, o Decreto 7.037 causou profunda preocupação dos setores brasileiros e no agronegócio que sustenta grande parte das exportações do Brasil e contribui para o aumento das reservas cambiais.
"Na questão da propriedade privada, se não for tratada com cuidados técnicos e não ideológicos, vai afastar o capital investidor da agricultura", relatou Ramalho.
Para Cesário Ramalho, o Brasil deve descentralizar os assuntos relativos ao meio ambiente para delegar poderes aos Estados. Cada Estado tem suas peculiaridades que devem ser tratadas caso a caso e não como imposições Federais.
"O Governo cedeu apenas na questão militar, mas no agronegócio ainda precisa ser revisto. Acredito que o Decreto não terá apoio no Congresso Nacional, inclusive na base de apoio do Governo. Se não conseguirmos de forma negociada e política no item dos direitos de propriedade, a Rural pensará entrar na Justiça", afirmou Ramalho.
As informações são da SRB, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Antonio Silvio Abeid Moura ( Silvio Moura )
São Paulo - São Paulo - Produção de gado de corte
postado em 18/01/2010
Caro Cesario, a postura está correta mas acredito que nós, produtores rurais, precisamos fazer um trabalho de marketing junto à opinião pública, à sociedade urbana sobre o que fazemos no campo, como vivemos e como colocamos alimento na mesa dessa e de outras nações. Abraços