Stephanes fez uma análise do desempenho da agricultura brasileira perante o mercado interno e o mercado internacional. O ministro reafirmou que, de todos os setores do País, a agricultura foi o menos afetado pela crise financeira, além de permanecer como responsável pelo saldo positivo na balança comercial brasileira. Ele citou o exemplo da soja que, de janeiro a abril deste ano, apresentou aumento de 45% do volume embarcado, em relação ao ano passado, e crescimento de 14% no preço em real.
"Dos oito produtos [da pauta de exportações] que tiveram melhor desempenho em abril, sete são agrícolas, o que mostra a importância do setor para a economia do País", afirmou Stephanes.
Já a carne bovina, apesar da queda de 15% na quantidade embarcada, registrou incremento de 9% no valor em real. Segundo Stephanes, há boas perspectivas para o mercado de carne bovina, como é o caso da União Europeia, em que o Brasil vem, aos poucos, retomando seu espaço.
Na carne de frango o aumento foi de 8% no primeiro quadrimestre deste ano, tanto na quantidade embarcada quanto no valor. "Este setor apresenta uma firmeza de mercado. Um exemplo disso foi a publicação, hoje, da lista dos frigoríficos brasileiros credenciados para exportar frango para a China", afirmou o ministro.
O ministro da Agricultura disse, também, que ainda demanda preocupação a queda de produção na região Sul, em razão da estiagem e da dependência brasileira de fertilizantes. Sobre este assunto ressaltou que os estudos do governo resultarão num programa de estímulo à produção.
As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Antonio Pereira Lima
Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Consultoria/extensão rural
postado em 28/05/2009
Quero chamar a atenção de todos os produtores brasileiros,o Ministério está liberando a importação de boi gordo do Paraguai,a pedido do Governo de MS,para viabilizar o funcionamento do Marfrig de Porto Murtinho.Se isto for confirmado além do risco da aftosa,teremos um baque no mercado.Não vamos permitir,não temos mais nada a perder,ou reagimos agora ou nunca mais.