Para o ministro, a queda de 1 ponto porcentual na taxa básica de juros (Selic), para 12,75% ao ano, definida pelo Banco Central, deverá ter impacto "praticamente nulo" no setor agrícola. "A redução sinaliza uma diminuição geral dos juros, mas os impactos para os consumidores ou para a agricultura são praticamente nulos", disse ele. A agricultura, explicou Stephanes, tem sua dinâmica e taxa de juros próprias.
Ele comentou, ainda, que os R$ 2 bilhões para ajudar as cooperativas agrícolas a comercializar a safra deverão ser liberados nos próximos 10 a 15 dias. "Em princípio, os recursos para comercialização da safra, com exceção das cooperativas, já estão equacionados". Ele ressaltou que talvez o Banco do Brasil precise de um pouco mais de recursos. "Mas isso já está em pauta e esperamos que não faltem recursos para venda da safra", afirmou o ministro.
Stephanes observou que a expectativa para safra de grãos deste ano é de redução de 7% a 8%, em virtude da diminuição o uso de tecnologia no campo e da estiagem no Sul de País. "Mas devemos lembrar que essa redução ocorre em relação ao ano anterior, quando a safra cresceu 9%. Assim é uma queda suportável", disse.
As informações são de Leonardo Goy para o jornal Estado de SP, adaptadas pela equipe AgriPoint.
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