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Stephanes: PIB agrícola menor não tem a ver com crise

postado em 12/06/2009

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A queda de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no primeiro trimestre deste ano na comparação com o quarto trimestre de 2008, e de 1,6% ante idêntico período de 2008, é consequência de um problema climático, na avaliação do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. "A retração não teve nada a ver com crise financeira internacional ou com crédito", avaliou. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o ministro, a tendência da atividade do setor é crescente desde meados do século passado, ainda que siga um ciclo de alternância entre altas e baixas por conta de questões relacionadas ao tempo. "Os últimos anos foram muito bons, em termos de clima, para a agricultura. Uma queda agora chega a ser normal, pois é influência de uma situação climática (desfavorável)", observou.

Sobre a redução da projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a respeito da estimativa da safra 2008/09, Stephanes mostrou tranquilidade. A Conab anunciou que espera uma redução de 6,9% da safra de grãos, para 134,15 milhões de toneladas. "A queda não é surpresa, aguardo queda de até 8%", comentou. O ministro mostrou otimismo em relação ao comportamento da safra 2009/10. "A expectativa de plantio é boa. A soja, por exemplo, está com um bom desempenho e tudo indica que continuará assim no próximo ano", afirmou.

Frigoríficos - Stephanes defendeu a criação de um fundo garantidor de crédito para o setor agrícola, mas avaliou que o instrumento não é adequado para resolver o atual problema financeiro dos frigoríficos. O assunto está sendo discutido pelo setor desde que a crise financeira internacional desencadeou uma série de pedidos de recuperação judicial. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a paralisação de seis empresas gerou um prejuízo de R$ 35 milhões.

"A criação de um fundo é uma questão importante e que tem de estar em pauta, mas não resolve o problema", disse. Para Stephanes, a criação do fundo deve abordar todos os setores do agronegócio e não apenas um deles, como o de carnes, por exemplo.

As informações são de Célia Froufe, da Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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