Entre os assuntos a serem resolvidos, ele citou a discussão sobre os transgênicos, a questão da agricultura e meio ambiente, e o mercado externo, incluindo alguns embargos que causam preocupação. "Meu papel como ministro é compreender as demandas de cada instituição e integrá-las em prol do bem público".
Ele acredita que há boas expectativas para as próximas safras e os preços também melhoraram muito, mas reconheceu que um ponto sensível é a questão dos juros. "A inflação está caindo e os juros se mantendo. Isso significa que os juros reais são hoje maiores do que eram antes. São questões que, evidentemente, temos de enfrentar e ver como resolver".
Stephanes também citou a falta de infra-estrutura, que acaba encarecendo a produção agrícola. "No plano estratégico, elaborado pelo Ministério da Agricultura, há uma tentativa de reverter parte do problema, dentro do programa de investimento de longo prazo", avisou.
Com relação ao PAC agrícola, o ministro preferiu não dizer nada de concreto. "Não quero e nem vou fazer nada de forma precipitada. Essa é uma questão que precisa ser discutida com o governo", limitou-se a dizer.
Rafael Campos Magalhaes
Januária - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 27/03/2007
É contraditóio e ao mesmo tempo "engraçado" um ministério que representa mais de 30% do PIB, tenha um ministro indicado não por seus conhecimentos tecnicos da área e nem afinidade com o setor, mas sim por manobras políticas. Agora nos resta torcer para que o senhor ministro realize um bom trabalho e o agronegócio possa mais um vez sustentar os indicadores econômicos do país.
Um abraço a todos os internautas.