O ministro ressaltou que a reestruturação deverá alcançar 80% dos produtores rurais. Quanto ao Fundo de Catástrofe, Stephanes acredita que o projeto de lei complementar, que trata do tema, deverá ser aprovado até o final deste ano pelo Congresso e que trará resultados efetivos em cinco anos. "Prevemos aporte inicial de recursos oriundos de títulos públicos, que dará suporte às seguradoras. Hoje, a cobertura máxima do seguro rural é de 4% da produção de grãos e a nossa expectativa é ultrapassarmos os 50%, no prazo de cinco a dez anos. O fundo dá garantia de renda ao agricultor, na medida em que ele se livre de eventos climáticos, quando perde produção e renda", explicou.
Mas para ele, ainda existem temas importantes a serem tratados, como a questão estratégica em relação aos adubos e defensivos. "Somos grandes dependentes de importações de adubos, principalmente do potássio, que alcança 80%. Adotando uma política agrícola interna, principalmente em relação aos nitrogenados e ao fósforo, o Brasil pode se tornar auto-suficiente num prazo de cinco a dez anos", apontou.
As informações são do Mapa.
ANTONIO AUGUSTO REIS
Varginha - Minas Gerais - Produtor Rural
postado em 29/05/2008
Reconheco o esforço de equacionamento parcial das dívidas e a visão de futuro do Ministro Stephanes sobre o agronegócio brasileiro.
Entendendo também como é difícil negociar/convencer burocratas com pouca "visão de negócio para o país" a aceitarem as proposições ora apresentadas e as futuras emendas dos parlamentares, nossos representantes.
Se o objetivo é tentar sanear a agricultura brasileira, visando atingir novos patamares de produção e rentabilidade, por que não enquadrar a totalidade das dívidas nessa renegociação? O momento é agora !
Percebo que o Ministro está tentando "plantar" uma agricultura sustentável para o país (rastreabilidade, certificação, seguro agrícola -catastrófe - autosuficiência nos nitrogenados e fosfatados, e por aí vai...).
O primeiro passo já foi dado. O grande 2º passo para a cafeicutura será o de cuidar prementemente da renda para o cumprimento do que for renegociado. Estamos a cada dia mais defasados dos custos (fertilizantes, defensivos, mão-de-obra, câmbio). Vejam o nosso histórico: 1 saca de café arábica = 1 salário mínimo (R$ 415); 2,1 sacas de café arábica = 1 tonelada de 20.05.20 (R$ 1.100)
Que o Ministro Stephanes continue a brigar para que os brasileiros do futuro tenham mais orgulho ainda de ter nascidos brasileiros pelas consequências desses atos.
Respeitosamente,