No Brasil, onde o subsídio é zero, a renda bruta também cresce, mas a estimativa é de apenas 10% na comparação com o ano passado. Entretanto, segundo o secretário de Agricultura de São Paulo, João Sampaio, sem perspectiva de lucro. "No estado, a renda bruta deve ser de R$ 33 bilhões e a renda líquida quase negativa", observou.
Não é para menos que no fim de agosto, o Itamaraty deu a partida, em Genebra, ao maior questionamento já realizado contra os subsídios americanos: nada menos que 75 programas de apoio aos agricultores foram atacados. "Ganhamos a guerra do algodão, obtivemos o direito de retaliar contra os EUA, que não cumpriram a sentença, mas não o fizemos. De que adianta ganhar outros processos?", questionou Sampaio.
Na União Européia os subsídios também garantem a renda dos agricultores. Dados de dezembro de 2006 mostravam que os produtores rurais holandeses tiveram um aumento de renda de 17,6%, seguidos dos franceses, os mais beneficiados pelos subsídios, que viram sua renda aumentar 8,6%. As informações são de Sônia Racy, do jornal O Estado de S.Paulo.
José Cláudio Ivantes
Paranavaí - Paraná - Produção de gado de corte
postado em 31/08/2007
Pobre de nós produtores brasileiros. Como poderemos melhorar a nossa renda com o forte subsidio dado aos agricultores europeus e americanos? E ainda temos o pior. Além de não termos subsídios, temos de enfrentar as espertezas do mercado mundial. Que vai controlando o nosso fôlego para que possamos sobreviver.
Se cai o preço do dólar no Brasil, as nossas mercadorias se valorizam internacionalmente, quando cair o valor do real com certeza as nossas mercadorias cairão no mercado internacional. Esperteza dos importadores internacionais ou falta de controle de estoque aqui no Brasil? Não sei responder ao certo. Mas poderemos repensar tudo isso. O mesmo está acontecendo com a carne. Poucos frigorificos exportando, e eles entre si controlam os preços. Até quando vamos aguentar?