De acordo com reportagem de Jamil Chade, de O Estado de S.Paulo, na França, maior produtora agrícola da Europa, o aumento da renda no segundo semestre de 2006 ante o mesmo período de 2005 foi de 8,5%. O maior índice foi registrado na Holanda: 15,1%. Na Polônia o aumento na renda foi de 10,6%, na Romênia de 7,7% e na República Tcheca de 6,3%. Os alemães também tiveram crescimento acima da média européia, com 5,1%.
Em 2006, a UE destinou 55 bilhões à agricultura. Teorias econômicas indicam que a queda nos subsídios e o aumento de importações poderiam ser positivos para os consumidores da Europa, já que pagariam menos pelos produtos e não teriam de destinar impostos para manter fazendeiros improdutivos.
Mas isso parece não ser um problema, pois 45% da população acreditam que o volume de recursos é 'adequado'. Outros 15% apóiam um aumento na ajuda. Apenas 16% da população acreditam que os subsídios são exagerados.
O que mais impressionou os funcionários da Comissão Européia é que o apoio ou não aos subsídios varia conforme a escolaridade dos entrevistados. Os que passaram mais anos em escolas tendem a ser contrários aos subsídios. Entre os entrevistados com nível alto de escolaridade, 22% acham que a ajuda à agricultura é excessiva. Entre os menos escolarizados, só 12% defendem o fim dos subsídios.
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