O principal nome é do secretário-executivo do ministério, Luís Carlos Guedes Pinto, ex-presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária. Ligado ao ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano, ele garantiu que não recebeu nenhum convite.
Outro cogitado é o secretário de Política Agrícola, Ivan Wedekin, que era consultor no setor.
De acordo com reportagem de Fabíola Salvador e Renata Veríssimo para O Estado de S.Paulo, na área política corre a informação que Lula teria oferecido o cargo ao PMDB para fechar alianças regionais. Mas o senador José Sarney (PMDB-AP), um interlocutor de Lula no partido, assegurou que "é especulação".
E Lula não tem tempo para pensar. Terá de escolher logo o sucessor, porque, pela lei eleitoral, só tem até amanhã, dia 30, para fazer nomeações.
Moacy Guilherme Botelho Coelho
Pinheiros - Espírito Santo - Revenda de produtos agropecuários
postado em 30/06/2006
Vemos a demissão do ministro da agricultura com certo receio. Pois sabemos que o Presidente não é muito a favor da produção comercial, e sim da produção familiar, colocando assim o Brasil de volta à monocultura. Isto para provar a tese deste tipo de reforma agrária irresponsável, politiqueira.
Como é do conhecimento de todos os produtores do agronegócio, estamos com preços de todos os produtos (do leite a carne, grãos e tudo mais produzido no campo) defasados há mais de dois anos e investimentos nos assentamentos improdutivos eleitoreiros.
Gera-se desta forma o desequilíbrio da produção, insatisfação e revolta ao verdadeiro produtor e empresário do campo. A produção de alimentos é de tão pouca importância neste governo que não temos ao menos uma idéia de quem seria novo comandante de área tão importante como é a produção vital para todos os seres.
Parabéns ao pessoal do Agripoint por estarem levantando discussão sobre este assunto.
Moacy Guilherme Botelho Coelho