Os números que o pesquisador apresenta são animadores. Segundo ele, cada animal, diariamente, teve um ganho de peso de 77,90 gramas ao longo de 90 dias. No experimento, implantado na própria fazenda Nova Zelândia, foram usados 60 animais mestiços numa área de 2 hectares. A taxa de lotação foi de 1,83 unidade animal por hectare. A área foi dividida em três piquetes, e os animais receberam mistura múltipla como suplementação alimentar.
O lucro obtido foi de R$ 500 por hectare. O custo com o sistema nesse experimento - ração, água. mão-de-obra, compra de animais, cercas, cobertura para repouso, vacinas e medicamentos - foi de R$5.384,18. A receita líquida ficou em R$ 6.384,64. "Ficou comprovado no experimento que a terminação de ovinos a pasto na entressafra, através do sistema integração lavoura-pecuária-floresta, garante lucro ao produtor", disse Raimundo Bezerra Neto.
O dia-de-campo é uma realização da Embrapa Meio-Norte, Bunge Alimentos e fazenda Nova Zelândia, com o apoio do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil.
No ranking nordestino da ovinocultura, o Piauí ocupa a terceira posição com 1, 3 milhão de cabeças, segundo dados do IBGE. A Bahia, com 2,8 milhões de cabeças, está em primeiro lugar. O estado do Ceará é o segundo colocado com 1,5 milhão de cabeças. O nordeste tem um rebanho de 6,2 milhões de cabeças.
As informações são da Embrapa Meio-Norte, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
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