"A ovinocaprinocultura exige cuidados diferenciados de outras produções, como por exemplo a bovinocultura. Estes animais precisam de maiores cuidados, principalmente com relação às verminoses", explica o gerente do Programa Estadual de Ovinos e Caprinos da Adapec, Jefferson Pessoa.
Além disso, outras doenças como linfadenite caseosa (mal do caroço), pododermatite (podridão do casco), ectima contagiosa (boqueira) e encefalite artrite caprina podem reduzir a produtividade do rebanho e trazer prejuízos aos criadores. "Para a pododermatite e a linfadenite já existem vacinas. Já a ectima é prevenida com manejo no criatório", esclarece o médico veterinário.
Se o produtor já cria ovinos e caprinos e quer evitar que doenças entrem na propriedade, a recomendação é a mesma para os outros rebanhos: aceitar animais somente com a GTA - Guia de Trânsito Animal e com o atestado sanitário do rebanho adquirido, assinado por um médico veterinário. "O produtor ainda deve deixar os ovinos e caprinos separados do seu rebanho, em quarentena, por cerca de 30 dias, para confirmar a sanidade dos mesmos", informa o gerente do Programa Estadual, acrescentando que o produtor pode conseguir a relação de criatórios revendedores cadastrados na Adapec.
A estrutura física para o criatório e a alimentação também merece atenção redobrada. "Os ovinos e caprinos devem dormir em estruturas adequadas e a alimentação deve conter sal mineral especifico para as espécies", diz Pessoa.
O presidente da Adapec, Humberto Camêlo, complementa que o produtor pode tirar suas dúvidas sobre a ovinocaprinocultura nos escritórios da Adapec. "A Agência tem unidades em todos os 139 municípios do Tocantins, onde também podem ser encontradas cartilhas explicativas com dicas de manejo sanitário para as culturas", comenta Camêlo.
As informações são da Adapec/TO, adaptadas pela equipe FarmPoint.
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