A EEB não tem ocorrência natural em ovinos, mas foi provado que é possível em condições experimentais infectar ovinos com EEB. De acordo com a EFSA, isto significa que existe uma possibilidade teórica de que os ovinos possam contrair EEB.
Na União Européia (UE), os testes de ovinos positivos para encefalopatias espongiformes transmissíveis (EET) para EEB é feito por testes que podem discriminar entre EEB e scrapie, este último sem riscos para a saúde humana. Os testes aumentaram desde que foi encontrada uma cabra positiva para EEB na Franca em 2005.
De 2002 em diante, mais de 1,5 milhão de ovinos foram testados para EET, e todos os casos positivos, que foram então testados com testes discriminatórios, produziram resultados negativos para EEB. Entretanto, a EFSA disse que os resultados negativos dos testes não podem estatisticamente eliminar a possibilidade de a EEB estar presente na população ovina. A agência disse que, no pior cenário, a EEB poderia estar presente em países com um histórico substancial de EEB. Entretanto, modelagens estatísticas indicam que o número de casos seria de menos de um por 20 mil animais ao abate.
O BIOHAZ (Biological Hazards) Panel da EFSA confirmou as opiniões existentes de que se a EEB ocorrer naturalmente em ovinos, a efetividade da atual medida de remoção dos materiais de risco especificado (cérebro, medula espinhal e baço) seriam limitadas em proteger os consumidores contra a EEB. Isso porque experimentos mostraram que os agentes da EEB podem se disseminar através de todos os tecidos animais.
A equipe também confirmou que não existem barreiras intrínsecas de espécie para a transmissão de EEB de ovinos para humanos, significando que os riscos para a saúde de ovinos infectados com EEB, se a doença ocorrer naturalmente em ovinos, pode também ser aplicado a humanos.
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