A Direção Geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai começou no ano passado uma consulta com o Comitê Veterinário da UE buscando liberar a entrada de carne ovina com osso. Na ocasião, enviou um dossiê com informações científicas que argumentava que a entrada do produto não causaria risco algum à sanidade do bloco.
De acordo com o diretor dos Serviços Pecuários, Francisco Muzio, o Comitê europeu disse que o trabalho era muito bom e que demonstrava esforço dos serviços sanitários, mas que, no momento, não haveria mudanças na política. "Não importarão carne de um país que vacine contra a febre aftosa", disse ele.
Os industriais uruguaios reclamam uma política mais agressiva e diferencial no momento de abrir mercados e estão centrando seus esforços nos mercados da América do Norte. A indústria frigorifica reclama mais mercados para exportar carne ovina com osso. Isso porque esses cortes são muito bem pagos, de acordo com o gerente do Grupo Tacuarembó Marfrig, Marcelo Secco.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.
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