A Comissão Européia colocou em prática um programa em 2001 para proteger tanto os consumidores como os animais dos riscos relacionados às TSEs. O programa tem o objetivo de produzir ovinos resistentes às TSEs através da eliminação de certos genes que são mais susceptíveis à infecção por TSE e estimulação daqueles que resistem mais firmemente a essas doenças.
A decisão de continuar com o programa segue uma avaliação do mesmo pelo Painel sobre Riscos Biológicos (Panel on Biological Hazards - BIOHAZ) da Autoridade Européia de Segurança Alimentar (European Food Safety Authority - EFSA).
O Painel confirmou que o programa de melhoramento aumenta a resistência das populações ovinas contra as TSEs atualmente conhecidas e, desta forma, contribui tanto para melhorar a saúde animal como para proteger os consumidores. Não foram encontradas evidências de que o atual programa de criação teve efeitos adversos até agora e por isso o Painel recomendou sua continuação com algumas poucas correções.
Para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e o scrapie clássico, o Painel disse que o programa de melhoramento de ovinos ajuda no controle de problemas de saúde animal e reduz significativamente a exposição humana a essas doenças. Para o scrapie atípico, o Painel disse que o atual programa provavelmente também reduz problemas, entretanto, o tempo para a redução dos riscos pode ser mais longo do que para outras TSEs.
O Painel disse que para que o programa seja efetivo, não é necessário que toda a população ovina seja melhorada, ou seja, nem todos os animais precisam ter os genes para resistência.
A reportagem é do site MeatNews.com.
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