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UE: ovinocaprinocultura corre o risco de desaparecer

postado em 04/03/2008

3 comentários
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A produção de ovinos e caprinos da União Européia (UE) corre perigo devido às dificuldades pelas quais passam os produtores por causa dos altos custos dos alimentos animais e da falta de interesse entre os jovens por esta atividade, segundo um estudo apresentado nesta semana no Parlamento Europeu.

O relatório, realizado por uma consultora, indica que os produtores "estão atualmente desanimados" e deixam o setor, apesar destes dois setores pecuários terem uma "boa imagem" dentro da UE. Além disso, a UE produz somente 79% do que consome e o resto desta carne é importada de países como Nova Zelândia.

Segundo informou reportagem da agência EFE, o estudo mostra que a produção comunitária de ovino é de 1 milhão de toneladas, enquanto o consumo é de mais de 1,3 milhão.

O setor "está em um momento crítico e precisa de um sinal forte para parar sua queda", disse o estudo.

O trabalho, que foi apresentado para a Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, cita, entre os problemas que este setor pecuário atravessa, o aumento dos custos, particularmente de eletricidade e alimentos animais.

Além disso, a produção de cordeiro ou de cabras requer conhecimentos específicos, enquanto que os rendimentos estão entre os mais baixos do setor agrícola e "dependem muito de ajuda".

Outra dificuldade é a falta de organização das empresas. Além disso, tem a questão da idade, já que os produtores de ovinos e caprinos da UE são mais velhos do que os das outras áreas pecuárias e não há interesse dos jovens pela atividade.

O estudo cita a "forte competição pela terra, particularmente na situação dos altos preços dos cereais". No entanto, diz que existem pontos positivos na cria de cabras e ovelhas, como seu vínculo com o território, a capacidade de adaptação ao terreno ou o fato de que requer menor investimento em maquinários que a produção de outros animais.

O estudo propõe medidas como o estabelecimento de uma bonificação anual, além de um pagamento adicional que dependa de compromissos como a formação do plantel, a melhora da gestão ou a concentração em organizações. Propõe também aumentar a promoção e o estabelecimento de um sistema obrigatório de identificação que diferencie a carne ovina e caprina dos animais nascidos ou criados na UE (com uma indicação possível de origem) com a dos que provenham de outros países.

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Comentários

Laudir Nilson Zils

Maripá - Paraná - Revenda de produtos agropecuários
postado em 04/03/2008

Esta é a hora das nossas autoridades começarem a pensar com ênfase nas decisões de comércio exterior, sistemas corretos de monitoramento (rastreabilidade) planejar o crescimento do setor produtivo com finalidade de exportação dos produtos acabados.

Só falta inventar taxas para a produção ovina e caprina, para o Brasil seguir o mesmo caminho da UE, afinal essa é a mania dos governantes.

Francisco Luiz da Silva Pontes

Limoeiro do Norte - Ceará - Consultoria/extensão rural
postado em 07/03/2008

Que boa notícia!

É com muita alegria que lemos o artigo referente à redução/desinteresse dos criadores da UE do setor da ovinocaprinocultura pois é mais um imenso mercado que se abre, afora o nosso mercado interno, que, infelizmente, ainda não conseguimos supri-lo.

É hora de unir-mos e trabalharmos coesos no sentido de alavancarmos a nossa ovinocaprinocultuira e "tomarmos conta" destes mercados tão favoráveis.

Jose Alexandre Evangelista Pedrosa

Nova Russas - Ceará - Ovinos/Caprinos
postado em 10/03/2008

Mais um grande motivo para o Brasil deixa de ver o subsídio "gringos" como barreira, temos um alem mar, precisamos é ter estrategia de melhorar ligaçao entre a cadeia e motivar o grande momento da ovinocaprinocultura "leilões" aproxime da porteira dos produtores da base.

att. Alexandre Pedrosa

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