Em 2006, a produção estimada de ovino e caprino é de mais de 1,037 milhão de toneladas, 1,5% a menos que no ano anterior. Quanto ao consumo, o Comitê prevê que, no ano de 2006, vai haver redução de 2% no conjunto da União Européia (UE) com cerca de 1,237 milhão de toneladas.
Os especialistas comunitários concluíram que, como a queda do consumo é maior que a da produção, o nível de auto-consumo da UE vai cair (de 82% em 2006 para 80%) e as importações alcançarão 243,7 mil toneladas em 2007.
Durante 2006, as importações de ovino e caprino crescerão apenas 1,3%, uma vez que, apesar de terem caído sensivelmente durante o primeiro trimestre do ano, foram se recuperando ao longo do ano, subindo na Alemanha, Holanda e Reino Unido e baixando na Espanha, França e Itália, para um volume estimado total de 297,882 mil toneladas.
As exportações comunitárias dessas espécies são baixas, sendo que em 2005 chegaram a 32 mil toneladas, principalmente com destino a Rússia, Noruega e Suíça, e neste ano deverá ter uma queda de 53% devido aos problemas da doença da língua azul na Holanda.
Quanto aos principais abastecedores do mercado comunitário, o censo ovino da Nova Zelândia mantém sua tendência de alta em 2006, com 39,93 milhões de cabeças e, em 2007, até 40,6 milhões de cabeças e prevêem um aumento de 2,3% nas exportações.
O Comitê destaca o crescimento das exportações neozelandesas ao mercado comunitário que, entre janeiro e setembro de 2006, cresceram 29% com relação ao mesmo período do ano anterior, fundamentalmente para Bélgica e Reino Unido.
O Comitê também ressaltou a queda das exportações de ovinos australianos ao mercado comunitário que, entre janeiro e setembro, caíram 7,6% com relação ao mesmo período do ano anterior.
A reportagem é da agência EFE para o site
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