Segundo reportagem de Assis Moreira, o avanço das negociações União Européia-Mercosul foi rejeitado no Congresso dos Agricultores Europeus, aberto ontem na França, que ainda pediu a retirada de ofertas na já suspensa Rodada Doha. Uma das justificativas é que só os exportadores ganham e o Brasil sozinho abocanharia mais da metade dos benefícios de uma futura liberalização agrícola internacional entre os países em desenvolvimento.
A poderosa central agrícola Copa-Cogeca apóia-se na suposta defesa dos países pobres para não cortar tarifas no mercado europeu. Alega que profundas reduções de alíquotas não beneficiariam os agricultores pobres e sim empresas multinacionais do setor agroalimentar no mercado mundial ou no próprio mercado doméstico. A entidade reiterou que os exportadores do bloco do cone-sul devem se adequar aos padrões sanitários e ambientais europeus.
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