O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai está esperando a abertura do mercado aos Estados Unidos, que deve ocorrer em breve, para começar a trabalhar nos outros dois mercados da América do Norte: Canadá e México.
"O México tem uma enorme tradição de consumo de cortes ovinos e o Uruguai está em condições de enviar a este país o mesmo tipo de carne que os mexicanos compram atualmente da Oceania ou até melhor, porque às vezes somos mais competitivos", disse Pintos ao El País.
Por isso, ele insistiu sobre a importância de "acelerar as gestões o máximo possível" para ir ganhando tempo, porque sabe que a tramitação de abertura não ocorre de um dia para o outro.
A menor oferta mundial de carne ovina e as condições naturais de produção uruguaia farão com que os compradores olhem cada vez mais para o país quando forem suprir suas necessidades de abastecimento.
No entanto, o Ministério uruguaio espera que, assim que o mercado dos EUA estiver aberto - o que se presume ocorrerá durante o segundo semestre do ano -, os trâmites sanitários com os outros dois mercados sejam mais rápidos. Os EUA é um dos países mais exigentes quanto à sanidade e qualidade e é possível utilizar a mesma análise de risco para os outros dois mercados.
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