Esta ferramenta que pretende aproximar a carne ovina da dona de casa e reativar seu consumo é impulsionada pelo Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL) e pela comunidade local, com o apoio dos produtores e 11 açougues da região.
O técnico do INAC, Daniel Sparano, disse ao El País que na semana passada os produtores não puderam abater os animais devido às chuvas e atualmente a demanda é maior que a oferta. Os açougues de Artigas já estão sem mercadoria há dois dias. Este problema já estava previsto e, por isso, começarão a abater 400 cabeças semanais no Frigorífico "La Caballada", de Salto, e essas reses serão distribuídas nos açougues de Artigas e de outros departamentos onde funcione o projeto piloto.
Em paralelo, o SUL começará a treinar os produtores para que preparem os animais com a cobertura de gordura necessária, "mas bem rústicos". Desta forma, se garante a oferta permanente de ovinos com as características e peso necessários ao longo do ano.
Atualmente, os técnicos do INAC e do SUL estão certificando entre 500 e 600 reses por semana. As carcaças desses animais chegam aos açougues pré-seladas, confirmando que foram certificadas, para que os açougues que participam do projeto tenham a segurança de contar com os produtos que precisam para oferecer aos consumidores.
Normann Kalmus
Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Produção de ovinos
postado em 16/04/2007
Interessante a iniciativa de trazer as melhores práticas para conhecimento de nosso mercado.
Com isso podemos começar a imaginar alternativas concretas para organizar nosso mercado, o que, aliás, é a única unanimidade no setor.
Continuem o trabalho. Muito bom mesmo.