A União Europeia (UE) é o principal destino para os frigoríficos uruguaios e, durante o primeiro trimestre, comprou 1.535 toneladas, um volume muito similar ao que tinha comprado na mesma data do ano anterior. Já o Brasil perdeu força como importador de carne ovina uruguaia no primeiro trimestre do ano e deixou de ser o principal sustentador dos altos preços do produto. O Brasil comprou 158 toneladas em março, 46% a menos que as compras do mesmo mês em 2010 (quando tinham comprado 417 toneladas). (Clique aqui para ler mais sobre esse assunto).
A queda nas exportações de carne ovina do Uruguai para a Rússia foi de 58%, com vendas de 232 toneladas, quando no mesmo período de 2010, essas vendas foram de 557 toneladas.
No entanto, segundo dados do INAC, a tonelada de carne ovina seguiu valorizando e, para as 4.172 toneladas exportadas pelos frigoríficos uruguaios até março de 2011, o preço médio foi de US$ 4.501, quando na mesma data do ano anterior foram exportadas 6.524 toneladas por um preço de US$ 3.073.
Hoje, a expectativa da indústria frigorífica e dos produtores uruguaios está focada na abertura dos mercados da América do Norte - Estados Unidos e México. No caso dos Estados Unidos, a recomendação de abertura do mercado para a carne ovina uruguaia está publicada no Registro Federal e está sendo cumprido o período de 60 dias. No caso do México, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca já enviou o modelo de certificado sanitário às autoridades mexicanas e, assim que o documento for aprovado, o mercado ficará operacional.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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