Entre 1 de janeiro e 11 de maio de 2013, as exportações uruguaias de carne ovina diminuíram 12,3% com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes (INAC). Enquanto nesse período em 2012 a tonelada exportada ficou em média em US$ 4.165, nesse ano o valor foi de US$ 3.652.
Uma das razões para isso, segundo Martinicorena, foi a seca da Nova Zelândia, onde decidiu-se adiantar a venda de ovinos. O mercado de lãs encontra-se, tanto local como internacionalmente, com poucas operações e os valores caíram sensivelmente.
Martinicorena indicou, no entanto, que as atuais cotações em ambos os casos representam um piso e espera que em médio prazo os valores subam. Se isso se concretizar e não houver aumento nos custos, melhorará a situação dos produtores uruguaios e poderá reativar os investimentos no setor. O rebanho ovino, que desde o começo dos anos 90 vinha sofrendo uma baixa sensível, teve queda em 2011 e pela primeira vez em muitos anos registrou um aumento no ano passado.
Nos mercados externos, o Brasil segue sendo o principal comprador de carne ovina, seguido por China, país que vem aumentando fortemente suas compras. Nas lãs a China, há muitos anos, é o principal destino do Uruguai (Leia mais sobre esse assunto clicando aqui). Por outro lado, “já foram enviados os primeiros embarques de carne ovina sem osso ao México e embora tenha se tratado de volumes baixos, foram exportados a bons valores. Sua qualidade foi muito reconhecida e os interessados aumentaram rapidamente”.
Quanto à possibilidade de abertura dos Estados Unidos, Martinicorena disse que embora haja muita expectativa dada a importância desse mercado, há consciência de que isso não deverá ocorrer antes do final de 2013.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: