A UE é um dos principais mercados para a carne ovina desossada e maturada do Uruguai. No entanto, a condição sanitária do Uruguai - país livre de aftosa com vacinação - abre a esperança de poder eliminar as restrições vigentes e entrar com o produto com osso.
Para chegar a esse fim, uma equipe de quatro técnicos elaborou um dossiê com informações adicionais cientificamente comprovadas com as quais demonstrarão que a entrada de carne ovina com osso não oferece risco algum para o status sanitário comunitário.
O Uruguai não vacina os ovinos contra a febre aftosa há décadas, mas esses animais convivem nos campos com os bovinos, que são imunizados. Se existir vírus vivo, os ovinos, por não ter cobertura de vacinação, seriam os primeiros a adoecerem.
A equipe técnica trabalha com o apoio direto da Unidade de Epidemiologia do MGAP o que lhe outorga uma maior seriedade às provas a serem apresentadas.
Várias fontes dos Serviços Pecuários disseram ao El País que em breve começará a negociar com os serviços sanitários do México para que seja feita a análise de risco que possibilite abrir o mercado para os cortes ovinos, mas, neste caso, sem osso e maturados.
Também serão retomadas as negociações com as autoridades sanitárias canadenses e com as dos Estados Unidos. Neste último caso, a análise de risco já está terminada e somente falta a publicação da norma legal no Registro Federal, que seria o último passo legal antes da abertura para o produto.
As informações são do El País, traduzidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: