O aumento nas exportações de carne ovina, peles lanares e ovinos em pé do Uruguai em 2009 não conseguiu compensar a queda nas vendas de lã ao exterior, o que culminou com um retrocesso do setor ovino uruguaio de 16,2% com relação a 2008.
A lã, principal produto ovino do Uruguai com 65,7% de participação nas exportações totais, fechou 2009 com uma queda de 27,6%, baixando de US$ 229 milhões em 2008 para US$ 165,8 milhões ao fechamento do ano, de acordo com os dados do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).
As exportações de carne ovina alcançaram US$ 77,4 milhões em 2009, o que equivale a um aumento de 19,9% com relação a 2009. As peles lanares tiveram vendas de US$ 3,3 milhões, aumentando em 1,8% com relação ao ano anterior, enquanto as exportações de ovinos em pé medidas em valor totalizaram quase US$ 6 milhões, o que representa um aumento de 33,5% com relação ao ano anterior.
O relatório do SUL adverte que, independentemente do resultado global do ano, em dezembro passado, as exportações de lã e produtos de lã tiveram um crescimento de 28%, totalizando um valor de US$ 14,7 milhões com relação ao mesmo mês de 2008.
Em termo de volume físico, as exportações de lã equivalente base suja, considerando lã suja, lavada e cardada, totalizaram 49,8 milhões de quilos, o que equivale a 7% a menos que no ano anterior. Do total, 69% foram exportadas na forma cardada, 21,4% suja e 8,9% lavada. Isso determinou um aumento de 13,6% nas exportações de lã suja e uma queda de 45,4% nas vendas de lã lavada e de 3,6% nas de lã cardada. Medidas em valor, essas exportações totalizaram quase US$ 130,6 milhões, o que equivale a um retrocesso de 25% com relação a 2008.
Foram 53 destinos da lã e produtos de lã uruguaios, com a China sendo o principal comprador das exportações de lã suja, adquirindo quase 60% do total e melhorando suas compras em 4,6% com relação a 2008. Alemanha e Itália participaram com pouco mais de 10%, seguidos por Turquia, Japão, Índia, Reino Unido, Bulgária e Coreia do Sul.
A China comprou quase 95% da lã suja, pouco mais de 57% da lã lavada e 50% da lã cardada. Nesse último caso, houve aumento de 23%.
O grupo de produtos de maior valor agregado, ou seja, tecidos, roupas, mantas e tapetes, teve queda de quase 36% em suas exportações, enquanto que o de menor valor agregado retrocedeu 25,4%.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
A lã, principal produto ovino do Uruguai com 65,7% de participação nas exportações totais, fechou 2009 com uma queda de 27,6%, baixando de US$ 229 milhões em 2008 para US$ 165,8 milhões ao fechamento do ano, de acordo com os dados do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).
As exportações de carne ovina alcançaram US$ 77,4 milhões em 2009, o que equivale a um aumento de 19,9% com relação a 2009. As peles lanares tiveram vendas de US$ 3,3 milhões, aumentando em 1,8% com relação ao ano anterior, enquanto as exportações de ovinos em pé medidas em valor totalizaram quase US$ 6 milhões, o que representa um aumento de 33,5% com relação ao ano anterior.
O relatório do SUL adverte que, independentemente do resultado global do ano, em dezembro passado, as exportações de lã e produtos de lã tiveram um crescimento de 28%, totalizando um valor de US$ 14,7 milhões com relação ao mesmo mês de 2008.
Em termo de volume físico, as exportações de lã equivalente base suja, considerando lã suja, lavada e cardada, totalizaram 49,8 milhões de quilos, o que equivale a 7% a menos que no ano anterior. Do total, 69% foram exportadas na forma cardada, 21,4% suja e 8,9% lavada. Isso determinou um aumento de 13,6% nas exportações de lã suja e uma queda de 45,4% nas vendas de lã lavada e de 3,6% nas de lã cardada. Medidas em valor, essas exportações totalizaram quase US$ 130,6 milhões, o que equivale a um retrocesso de 25% com relação a 2008.
Foram 53 destinos da lã e produtos de lã uruguaios, com a China sendo o principal comprador das exportações de lã suja, adquirindo quase 60% do total e melhorando suas compras em 4,6% com relação a 2008. Alemanha e Itália participaram com pouco mais de 10%, seguidos por Turquia, Japão, Índia, Reino Unido, Bulgária e Coreia do Sul.
A China comprou quase 95% da lã suja, pouco mais de 57% da lã lavada e 50% da lã cardada. Nesse último caso, houve aumento de 23%.
O grupo de produtos de maior valor agregado, ou seja, tecidos, roupas, mantas e tapetes, teve queda de quase 36% em suas exportações, enquanto que o de menor valor agregado retrocedeu 25,4%.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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