O valor das exportações dos negócios de lã apresentaram queda de 1,7% e o da a carne ovina, que segue com tendência de crescimento ano a ano, aumentou nesse período 3,7%.
No total das exportações do setor ovino, 69,2% corresponderam à lã e produtos de lã, resultando em US$ 251 milhões. Por sua vez, a carne ovina, que representou 23,1% do total exportado, cresceu em quantidade total de negócios, chegando a um valor de US$ 83,9 milhões. Foram exportados 17,7 milhões de quilos, 31,4% a mais que no período anterior. Exportou-se a 42 países e o Brasil foi o principal mercado, comprando 42,6%.
As peles ovinas registraram uma queda brusca nas exportações, gerando-se negócios de US$ 8,4 milhões, o que denota uma diminuição de 39,2% com relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações de lã em termos de volume físico feitas nesse período somaram 48,1 milhões de quilos em seu equivalente base suja (incluindo lã suja, lavada e cardada), o que representa 25,6% a mais que no mesmo período anterior.
Segundo informa o SUL, 60,1% da lã exportada foi cardada, 24,2% suja e 15,7% lavada. Por sua vez, as vendas ao exterior em volume físico aumentaram nos três produtos: 84,8% de lã suja, 29,3% de lã lavada e 10,4% de lã cardada. Em termos de valor, as vendas de lã somaram US$ 230,4 milhões, com um crescimento de 2,3% e tiveram como destino 60 mercados diferentes. A China continuou sendo o principal mercado, com 44,8% de participação no total dos produtos exportados pelo Uruguai. A Alemanha foi o segundo mercado (14,9%), seguida por Turquia (9,5%) e Itália (6,8%).
De lã suja, a China adquiriu 84,6%, seguida por Alemanha, com 7,8%. O total de lã suja exportada foi de US$ 54 milhões, o que marca um aumento de 57,9%. Na lã lavada, a China representou 62,8% do total do valor das exportações uruguaias.
A reportagem é do El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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