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Uruguai: inverno e atraso nas tosquias baixam oferta

postado em 18/10/2007

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Em setembro, o Uruguai abateu 74 mil ovinos lanares, muito menos que as 132 mil cabeças abatidas no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Consultora Seragro, publicados pelo El País.

No acumulado do ano, o abate de lanares chega a 916 mil cabeças, 5% a menos que no mesmo período do ano anterior. Até o fim de agosto, os abates estavam em níveis similares aos de 2006, mas a baixa atividade das últimas semanas determinou, pela primeira vez no ano, que a mesma fosse menor que no mesmo período do ano anterior.

Os preços são atrativos e o interesse da indústria por todas as categorias é muito forte. A expectativa era que o drástico decréscimo nos abates de bovinos no Uruguai fosse compensado por uma maior atividade com lanares, situação ocorrida em outras oportunidades. Entretanto, o inverno rigoroso também tem reduzido a oferta de lanares preparados para o abate, especialmente em um momento em que priorizar pastagens aos ovinos fica relegado frente aos bovinos, pelas diferenças significativas nos preços.

Somado a isso, as intensas chuvas no final de agosto atrasaram as tosquias por uns dias, fato que afeta conjunturalmente a oferta de lanares nestes momentos. Os bons preços da lã também levaram a uma maior retenção de ovinos e uma demora na oferta de animais para o abate. A Central Lanera Uruguaia, empresa que tem uma participação de destaque no abate de cordeiros, apresenta um certo atraso nas entradas nas plantas ainda que espera cumprir sem problemas com os 200 mil cordeiros inscritos para este ano.

Normalmente, um terço deste volume é abatido na primeira metade do ano e o resto fica para o segundo semestre. Se há atraso até setembro, a explosiva chegada da primavera permite prognosticar um bom cumprimento da inscrição até o final do ano.

A firme demanda industrial e a pouca oferta presente no momento tem causado um fortalecimento nos valores de todas as categorias. Os cordeiros pesados estão a US$ 2,50 por quilo, superando a marca dos US$ 2 pela primeira vez desde o final de 2004. O preço está 30% mais alto que no mesmo período do ano anterior. Também as categorias adultas apresentam preços em alta e bastante superiores aos do ano anterior, com aumentos inclusive maiores do que na categoria de cordeiros. A ovelha gorda oscila entre US$ 1,75 e US$ 1,85 o quilo, enquanto os capões chegam a US$ 1,9. Em ambos os casos, os preços estão 50% acima da referência vigente no ano anterior. A oferta será mais fluida à medida que começam a avançar as tosquias.

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