"É uma honra poder ajudar neste trabalho, buscando estar presente e ampliar um programa que tem tido êxito no Uruguai", disse o gerente do Tacuarembó Marfrig, Marcelo Secco. O grupo é o principal comprador brasileiro de carne ovina e compra maioria dos cordeiros pesados que são abatidos no Uruguai para abastecer o mercado de São Paulo.
"Novamente voltamos a contar com uma relação de preços lanar-bovino que é razoável; o ovino não ficou tão prejudicado depois da crise internacional como ocorreu com a carne bovina".
Hoje, a indústria busca explorar o know how existente, buscando capitalizá-lo, gerando compromissos e negócios. O Marfrig tem capacidade para fazê-lo em suas Unidades Produtivas de Salto e San José.
Por outro lado, o presidente do SUL, Gerardo García Pintos, considerou como um passo importante a incorporação do grupo brasileiro ao programa onde também estão os frigoríficos San Jacinto e Las Piedras. "É um bom sinal para a categoria de ovinos que vive um momento difícil, porque outorga a possibilidade aos produtores de se organizar para o futuro. Se temos muita atividade industrial, os frigoríficos têm a certeza de contar com as matérias-primas e os produtores, a segurança de vender seus ovinos. Não há dúvidas de que há um círculo para crescer".
Paralelamente, o grupo brasileiro não aposta somente nos cordeiros pesados, mas também, busca aumentar os abates de categorias adultas. "Estamos lançando uma nova marca no Brasil, seguimos trabalhando na carne ovina cozida e nos hambúrgueres ovinos com as duas fábricas (Colonia e Tacuarembó). Em todos os casos se aposta em nichos de alto poder aquisitivo dentro do mercado brasileiro", disse Secco.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.
Gibson Jean Silva Santos
Senhor do Bonfim - Bahia - Consultoria/extensão rural
postado em 19/02/2009
O mercado é alvo principal de qualquer produto, e aqui no Nordeste temos somente a tradição maior rebanho de ovino do país, porém sem tecnicas adequadas para uma boa produção ou talvez incentivos do governo e iniciativa privada em instalações de frigorificos que atendam a região.
Deixo aqui a sugestão para o Grupo Marfrig que volte os olhos para o Nordeste que com certeza tera bons produtos a oferecer tanto para o mercado interno e externo, pois temos todo potencial para crescimento, só precisamos incentivos.