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Uruguai: Marfrig entra no Programa Cordeiros Pesados

postado em 19/02/2009

2 comentários
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O grupo brasileiro Tacuarembó Marfrig anunciou sua incorporação ao Programa Cordeiro Pesado impulsionado pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), no Uruguai. O grupo planeja industrializar entre 225.000 e 230.000 cordeiros este ano, que representam 60% a mais do que o volume alcançado no ano passado. Anualmente no Uruguai são abatidos entre 800.000 e 1 milhão de cordeiros por safra.

"É uma honra poder ajudar neste trabalho, buscando estar presente e ampliar um programa que tem tido êxito no Uruguai", disse o gerente do Tacuarembó Marfrig, Marcelo Secco. O grupo é o principal comprador brasileiro de carne ovina e compra maioria dos cordeiros pesados que são abatidos no Uruguai para abastecer o mercado de São Paulo.

"Novamente voltamos a contar com uma relação de preços lanar-bovino que é razoável; o ovino não ficou tão prejudicado depois da crise internacional como ocorreu com a carne bovina".

Hoje, a indústria busca explorar o know how existente, buscando capitalizá-lo, gerando compromissos e negócios. O Marfrig tem capacidade para fazê-lo em suas Unidades Produtivas de Salto e San José.

Por outro lado, o presidente do SUL, Gerardo García Pintos, considerou como um passo importante a incorporação do grupo brasileiro ao programa onde também estão os frigoríficos San Jacinto e Las Piedras. "É um bom sinal para a categoria de ovinos que vive um momento difícil, porque outorga a possibilidade aos produtores de se organizar para o futuro. Se temos muita atividade industrial, os frigoríficos têm a certeza de contar com as matérias-primas e os produtores, a segurança de vender seus ovinos. Não há dúvidas de que há um círculo para crescer".

Paralelamente, o grupo brasileiro não aposta somente nos cordeiros pesados, mas também, busca aumentar os abates de categorias adultas. "Estamos lançando uma nova marca no Brasil, seguimos trabalhando na carne ovina cozida e nos hambúrgueres ovinos com as duas fábricas (Colonia e Tacuarembó). Em todos os casos se aposta em nichos de alto poder aquisitivo dentro do mercado brasileiro", disse Secco.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.

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Comentários

Gibson Jean Silva Santos

Senhor do Bonfim - Bahia - Consultoria/extensão rural
postado em 19/02/2009

O mercado é alvo principal de qualquer produto, e aqui no Nordeste temos somente a tradição maior rebanho de ovino do país, porém sem tecnicas adequadas para uma boa produção ou talvez incentivos do governo e iniciativa privada em instalações de frigorificos que atendam a região.

Deixo aqui a sugestão para o Grupo Marfrig que volte os olhos para o Nordeste que com certeza tera bons produtos a oferecer tanto para o mercado interno e externo, pois temos todo potencial para crescimento, só precisamos incentivos.

Cassio Bueno Rodrigues

São Paulo - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 19/02/2009

Eu tambem gostaria de ver este merado melhor trabalhado, mas como técnico vi que a vaidade vem primeiro que a técnica, aqui em São Paulo está se chegando, pois os olhos estão em produção, uniforme e taransparencia na comercialização, estes sim são os maiores impedimentos do sucesso.

Tem gente boa fazendo, mas ai cai no comercio de genética e vira tudo tatu com cobra.

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