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Uruguai mede pegadas de carbono da carne ovina

postado em 02/03/2012

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O Uruguai começa a trabalhar na medição das pegadas de carbono de sua carne ovina, porque os consumidores da União Europeia (UE) estão exigindo que isso seja feito. As pegadas de carbono medem a quantidade de gases de efeito estufa que emite uma cadeia produtiva para se conseguir um determinado produto e, na UE, já estão vigentes normas privadas, impulsionadas pelos consumidores, que estão dispostos a pagar preços diferenciais pelos produtos que sejam menos prejudiciais ao meio ambiente.

Os primeiros dados sobre as pegadas de carbono obtidos pelo Ministério de Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) para a cadeia de carne bovina, arroz e leite, são bem positivos e demonstram que o Uruguai está bem posicionado com relação a seus competidores.

A Câmara de Comércio e Indústria Uruguaio Alemã, em conjunto com a Câmara Mercantil, a União de Exportadores do Uruguai, a União Europeia (UE) e a Câmara Uruguaia de Serviços Agropecuários, realizaram um evento chamado: "Benefícios da Certificação de Sustentabilidade. Chaves de acesso ao mercado europeu e últimas tendências em certificação de bicombustíveis, biomassa, alimentos e químicos", do qual participaram especialistas alemães, uruguaios, e o ministro uruguaio, Tabaré Aguerre.

O especialista do MGAP e palestrante do evento, Walter Oyhantcabal, disse que foi dado início aos estudos para medir as pegadas de carbono na carne ovina, "em particular do cordeiro pesado para exportação. Diagnosticamos onde estão nossos pontos fracos, assim como também nossas oportunidades para produzir".

Segundo ele, "a maior parte das oportunidades está em avançar em sistemas agrícolas que incorporem boas práticas nos estabelecimentos agropecuários, que tornem os processos mais eficientes, mais produtivos e, ao mesmo tempo, dessa maneira, terão pegadas de carbono mais baixas".

Para Aguerre, a crise econômica atual na UE representa "uma oportunidade para que o Uruguai se diferencie de seus competidores" e disse que aos pilares do valor ambiental são biodiversidade agrícola, uso eficiente da água, conservação de solos, rastreabilidade e proteção dos efeitos do clima. "A confiabilidade se pode ter em termos genéricos como país, mas às vezes essa confiabilidade precisa ser certificada", disse ele.

Por outro lado, o especialista alemão, Norbert Schmitz, diretor gerente do International Sustainability & Carbon Certification (ISCC), explicou que no mercado europeu "os clientes exigem uma certificação de sustentabilidade e isso é resultado da globalização. Não cumprir com essa meta é ficar fora do mercado".

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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