Aos mercados tradicionais e líderes, como a União Europeia (UE) e o Brasil, agora se somam a Jordânia, a Arábia Saudita, a Rússia e a China, entre outros, como clientes destacados até agora em 2009. No mercado interno, essa forte demanda do mercado internacional gera uma grande quantidade de abates, que superam 19% dos registrados no mesmo período de 2008.
Embora as exportações de ovinos em pé estejam menores esse ano, a extração total (exportações de animais vivos + abates) cresce e ameaça a evolução do rebanho ovino uruguaio, situado em níveis mínimos históricos.
Os cordeiros lideram a atividade do setor e os abates acumulados nos primeiros 10 meses de 2009 são de 763.000 cabeças, 40% a mais que no mesmo período do ano anterior. Nesse período, os abates de cordeiros representaram 48% do total, enquanto que no mesmo período do ano anterior, tinha sido de 41%.
Os preços dessa categoria vêm aumentando até agora em 2009 e estão em cerca de US$ 2,45 por quilo. Essa referência significa 5% a mais que no ano anterior, quando o mercado começava a desacelerar após chegar aos máximos impensáveis em meados do ano devido ao boom experimentado por todas as matérias-primas.
Por sua vez, o preço atual do cordeiro supera 15%, com referência de novembro de 2007 e 50% de 2006. Também, para as categorias adultas, os preços estão firmes, com referências atuais para os capões de US$ 2,25 e de US$ 2 por quilo para as ovelhas.
A reportagem é do El País, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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