O Uruguai busca a abertura do mercado chileno para os cortes com osso e não para carne desossada pois, sanitariamente, não haveria barreiras científicas que impedissem esse comércio.
"O consumo é pequeno. Durante o verão, não se consome, com exceção de produto congelado e, de setembro a dezembro, entra no mercado um pouco de cordeiro fresco", disse o presidente da Associação Chilena de Carne, Gastón Escudero. Na capital chilena, o consumo não é significativo, mas à medida que se avança ao sul do país, as preferências pela carne de lanares aumentam.
O grande gargalo é a falta de mercado para o Uruguai exportar carne ovina com osso. A colocação da carne sem desossar reduz substancialmente os custos operacionais da indústria frigorífica. Hoje, o Uruguai é um país reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e tem que enfrentar certas restrições que acabam prejudicando o comércio. Foi o caso do rechaço do Comitê da União Europeia (UE) ao pedido do Uruguai para entrar no mercado com cortes ovinos com osso. O bloco europeu é o principal mercado para o produto desossado.
A reportagem é do El País Digital, traduzidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
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