Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

Uruguai negocia com UE a entrada de carne com osso

postado em 28/10/2008

Comente!!!
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

Os serviços sanitários uruguaios já enviaram à União Européia (UE) o dossiê com a documentação necessária para começar a negociar a entrada de carne ovina com osso a este mercado. Até hoje, a UE é um dos principais compradores de carne ovina - o outro é o Brasil -, mas o produto uruguaio só é enviado desossado e maturado, requisito imposto pelos europeus para se proteger contra a entrada do vírus da febre aftosa.

Gestões realizadas pela delegação uruguaia que participou das reuniões anuais da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), formada por Francisco Muzio, Carlos Correa e Jorge Bonino Morlán, possibilitaram que os europeus aceitassem o envio de um documento científico, demonstrando que a carne ovina com osso, no caso do Uruguai, não oferece risco algum ao bloco europeu.

O dossiê contém uma análise da história da febre aftosa nos ovinos, analisa o sistema de produção do Uruguai - onde ovinos e bovinos comem juntos nos campos - e no qual, há duas décadas, não são vacinados os animais lanares contra a aftosa. Por não ter cobertura vacinal, como ocorre com os bovinos, se houver uma oferta de vírus da aftosa, seriam os primeiros a ficar doentes e mostrar sintomas.

Por outro lado, o documento também afirma que nos dois episódios de aftosa que afetaram o Uruguai - um em Artigas, em 2000, e um que afetou todo o país, em 2001 - a doença não foi um problema dos ovinos, diferentemente das epidemias européias, onde os ovinos foram os protagonistas, devido ao tipo de sistema produtivo usado. Também há diferença nas cepas de vírus detectadas em ambos os continentes.

O documento enviado à Direção Geral de Serviços Pecuários, também contém dados científicos de amostras sorológicas realizadas periodicamente sobre as espécies ovina e bovina, para detectar uma eventual presença de vírus vivos no campo.

A reportagem é do El País, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.

Avalie esse conteúdo: (4 estrelas)

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade