O preço médio para todos os cordeiros híbridos com aptidão para carne abatidos de agosto a novembro foi de US$ 3,83 e US$ 3,78 para cordeiros pesados. Esses preços se aproximam muito aos melhores do período, demonstrando mais uma vez a força do sistema e da negociação em conjunto, destacou a CLU.
Durante 2013, os preços no mercado local aumentaram semana a semana, explicado pela grande demanda dos dois maiores mercados: Brasil e China.
Também, deve-se destacar a entrada da carne ovina sem osso nos Estados Unidos, um aumento significativo de exportação de carne ovina à China e, por outro lado, uma maior devolução da cota à União Europeia (UE) por parte dos frigoríficos exportadores, porque os valores que pagava o mercado chinês eram melhores.
Assim foi que no âmbito local, os preços também aumentaram, começando em agosto, com valores de US$ 3,58, chegando a US$ 3,60 em outubro e superando US$ 3,70 em meados de novembro, segundo indicador do Instituto Nacional de Carnes (INAC), descontado o frete.
Com 18 anos de existência, o operativo ovinos da Central Laneira segue liderando a comercialização de cordeiros pesados, gerando mais e melhores benefícios para os produtores, como cobertura de risco de mortalidade após tosquia, segurança total de colocação, presença na planta, coordenação de embarques e garantia de entrada no frigorífico, assessoramento técnico de cordeiros e pastagens, entre outros.
As inscrições para o operativo ovinos 2014 começarão em fevereiro, com um dos panoramas de mercado mais animadores dos últimos anos. Por um lado, prevê-se que a demanda da China continuará em alta e, no caso da carne ovina uruguaia, há muito mais para crescer, porque há nichos inexplorados. O México pretende triplicar a importação e, no caso do Brasil, a Copa do Mundo de Futebol elevará a demanda em 70%.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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