O número de ovelhas prenhes este ano caiu em 7%, segundo os dados da Dirección de Contralor de Semovientes (Dicose) de forma que, segundo o SUL, seriam necessários níveis de señalada acima de 78% para superar a produção de cordeiros do ano anterior. As consultas efetuadas pela instituição indicam que provavelmente se obtenham porcentagens muito superiores à taxa necessária.
Entretanto, o maior abate anual de lanares refletirá em um crescimento de 10% dos volumes exportados durante 2008 e 43% em termos de valor. Serão exportadas 24 mil toneladas, com um valor de US$ 70 milhões.
Segundo o SUL, nos preços de exportação é onde se registram as maiores variações. O preço médio da tonelada em 2008 rondará US$ 2.880 por tonelada peso carcaça; 28% a mais que em 2007.
Panorama
Na Nova Zelândia, manteve-se a tendência de baixa dos preços. Os preços do cordeiro neozelandês caíram em 20% em novembro. Em paralelo, as exportações de cordeiros caíram em 15% durante novembro, com relação a 2007, ficando em 17,331 mil toneladas peso embarque. Da cota à União Européia (UE) se completou 95%, mas as vendas a este destino caíram em 30% em novembro.
Na Austrália, a produção de carne ovina caiu em 3% ao fechamento do ano, ficando em 672 mil toneladas (20 mil toneladas a menos que em 2007). A queda se centrou na redução do abate de cordeiros, de acordo com a análise do SUL. A aguda baixa nos preços do cordeiro que começou na Austrália a partir de setembro finalizou na segunda quinzena de novembro e registrou uma forte recuperação a partir de dezembro.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela equipe FarmPoint.
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