O Uruguai tinha um rebanho estimado de 22 milhões de cabeças a mais de uma década e agora, esse rebanho não chega a 10 milhões de cabeças. A cada ano, o rebanho diminui em média 1 milhão de cabeças.
A mesma preocupação que tem a indústria têxtil, também é demonstrada pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL) e seu presidente, Gerardo García Pintos.
Para Aguerre, o setor ovino é estratégico para o desenvolvimento rural no Uruguai, principalmente nos solos limitados para produções agrícolas que não sejam pecuárias. Ele disse que, dos 53.000 produtores agropecuários que existem no Uruguai, cerca de 32.000 são produtores familiares e, desse volume, cerca de 22.000 produzem em áreas menores de 500 hectares. Nesses estabelecimentos, os ovinos têm potencial.
No entanto, para Aguerre, a recuperação do rebanho deve responder a um resultado econômico empresarial. "Não cremos que se possa fazer alguma coisa no Estado, podemos orientar e ajudar, mas tem que haver uma rentabilidade genuína".
Com a indústria têxtil, o ministro discutiu a exportação de lã suja e a necessidade de fornecer maior valor agregado ao produto. A cadeia ovina, em seu conjunto, está estudando mecanismos que possibilitem aliviar a queda do rebanho, buscando melhorar sua eficiência.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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