Tedesco disse que a carne ovina uruguaia está conquistando seu lugar, sendo identificada e aceita no mundo. "Temos vantagens comparativas muito importantes e temos que aproveitá-las".
Ele disse que, além dos mercados atuais, que são interessantes, está muito próxima a abertura dos mercados dos EUA e da Rússia. Este último mercado será importante considerando que demanda um grande volume de carne ovina, fundamentalmente de categorias adultas, que é o que o mercado uruguaio deve descongestionar. Ele afirmou também que o SUL está próximo de conseguir a entrada de carne ovina com osso na UE.
Para Tedesco, o ovino no Uruguai, em termos sanitários, "tem uma condição estratégica muito importante com relação à febre aftosa, já que o ovino não é vacinado ao não existir atividade viral e, inclusive, em sucessivas análises realizadas para amostragem da atividade viral, os resultados deram todos negativos". Ele disse que com esses antecedentes, o país está em condições de solicitar a entrada da carne ovina com osso no mercado europeu.
Possibilidades
Tedesco disse que o setor ovino uruguaio tem a possibilidade de se multiplicar por dois. "Historicamente, a produção ovina era orientada a sistemas totalmente laneiros; na década de 90, ocorreu a crise da lã, trazendo crise no setor ovino".
Ele disse que atualmente se tem a possibilidade da lã, mas também muito clara a possibilidade da carne ovina, porque o mundo cada vez tem maior demanda por este produto. Quanto à lã, Tedesco disse que, depois que a crise dos anos 90 foi superada, a fibra vem se recuperando nos mercados internacionais.
A reportagem é do site Avisador.net.
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