A auditoria técnica que recolherá os dados necessários para a formação da análise de risco começará em 12 de março e se estenderá até o dia 16.
O trabalho dos técnicos norte-americanos não somente envolverá a análise de informações documentárias, mas também, visitas a plantas frigoríficas, barreiras sanitárias, ao laboratório Dilave "Miguel C. Rubino" e a estabelecimentos de criação de ovinos.
Gallero se mostrou otimista com um bom resultado dessa auditoria, mas lembrou que, caso este seja mesmo favorável, o Uruguai ainda terá que esperar os trâmites internos dentro dos Estados Unidos.
"O Uruguai é um exportador de carne ovina muito particular, porque a Austrália, a Nova Zelândia e inclusive a Argentina (que exporta da Patagônia) são livres de aftosa sem vacinação". Isso faz com que as exigências sejam maiores para evitar riscos. A idéia do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai é negociar que a análise de risco feita pelos EUA também seja válida para a entrada de carne ovina sem osso no Canadá.
Fernando Beccon Nerva
Pelotas - Rio Grande do Sul - Revenda de produtos agropecuários
postado em 23/02/2007
Prezados srs,
A possibilidade de o Uruguai exportar carne ovina para os Estados Unidos é um grande alento para os produtores brasileiros, pois aqui no sul do estado do Rio Grande do Sul, é muito comum consumidores comprarem carne de cordeiro no país vizinho bem mais aceesível do que no mercado brasileiro.
Como a carne ovina é um excelente negócio para o setor varejista, que obtem margens altíssimas, havendo valorização da carne ovina uruguaia, provavelmente haverá uma valorização do preço à nível de produtor brasileiro.
Quem sabe até a possibilidade futura do Brasil ser também um exportador de carne ovina?
Abraços,