"Mas não se trata ainda de desaquecimento forte no consumo", pondera Vinícius Ito, analista da New Edge. Ele avalia que é esperado um desaquecimento do consumo de carnes no mundo, em função de ser um produto mais suscetível a alterações de preço e demanda, o que pode ter motivado a revisão do consumo de milho. "Mas acredito que o USDA está muito exagerado para cortar demanda. É ainda muito cedo para isto. Minha avaliação é de que tenham feito isso para ajustar estatísticas diante de uma produção de grãos menor", detalha o especialista da New Edge.
Para o algodão, o USDA prevê mais uma queda na produção, que deve ser de 235 milhões de toneladas, ante as 238 milhões de toneladas de outubro. "Também não há novidade. A produção reduziu um pouco, mas o relatório não alterou consumo, que deve, com certeza recuar, e ser demonstrado nos próximos relatórios", diz Fernando Martins, analista da New Edge.
As informações são de Fabiana Batista para o jornal Gazeta Mercantil, adaptadas pela equipe AgriPoint.
Envie seu comentário: