Impulsionado principalmente pelo crescimento das safras de soja, cana-de-açúcar e milho, o valor da produção agrícola brasileira cresceu 17,8% (R$ 17,6 bilhões) de 2006 para 2007. No ano passado, as 64 culturas investigadas pela pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) do IBGE ocupavam, juntas, uma área de 62.339.315 ha, gerando mais de R$ 116,6 bilhões.
Todos os resultados da pesquisa estão disponíveis no www.ibge.gov.br, onde também é possível conferir os dados sobre a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas - popularmente conhecidos como grãos. Uma inovação desta publicação é a desagregação dos resultados por safra para as culturas que apresentam mais de uma safra agrícola ao longo do ano. Assim, são disponibilizadas informações com detalhamento municipal para as culturas do amendoim (em casca) e do milho, em 1ª e 2ª safras; da batata-inglesa e do feijão em 1ª, 2ª e 3ª safras.
Com o cenário internacional favorável, produtos como a soja (+10,3%) e o milho (+22,2%) obtiveram um bom desempenho na produção em 2007. Os produtores optaram por um bom padrão tecnológico, aumentando os investimentos em insumos, o que foi determinante para o bom desenvolvimento das culturas. Além disso, o clima que, nos últimos anos, vinha afetando negativamente o setor agrícola, em 2007, de uma forma geral, favoreceu o desempenho das plantações.
Buscando atender à demanda do mercado por etanol, o Brasil tem expandido a área plantada com cana-de-açúcar nos últimos anos. Em 2007, a área destinada à colheita ultrapassou os sete milhões de hectares, com um crescimento de 11,5% em relação a 2006, refletindo diretamente na produção, que alcançou 549,7 milhões de toneladas, 15,1% superior à de 2006. O aumento da oferta de cana provocou, porém, a redução dos preços no mercado interno durante o período de safra. Além disso, no mercado internacional, o açúcar não teve um bom desempenho em 2007, em decorrência do aumento da produção indiana. Esses fatores provocaram uma redução média de 26% nos preços pagos pela tonelada de cana-de-açúcar, frustrando as expectativas dos agricultores, que esperavam preços semelhantes aos praticados em 2006.
Em 2007, a produção de café foi de 2.249.011 toneladas, 13,3% menor que a de 2006, em razão do ciclo de bianualidade, que é uma característica da cultura, principalmente na espécie arábica. Em Minas Gerais, maior produtor nacional (49,0% da safra brasileira), o ciclo da bianualidade atingiu com mais intensidade a região Sul do estado, onde estão as lavouras mais tradicionais e antigas. No Espírito Santo, segundo maior produtor de café, a safra foi de 617.538 toneladas, 12,0% maior que a de 2006. Como no estado predomina o café conillon (cerca de 60% do total cultivado), a produção fica menos sujeita às oscilações causadas pela bianualidade. Além disso, o clima foi favorável.
Um outro produto que mereceu destaque em 2007 foi a laranja, cuja produção nacional atingiu 18.684.985 toneladas. São Paulo, maior estado produtor (79,7 % da safra), é onde praticamente toda a matéria-prima é processada e de onde o suco é exportado. A produção paulista foi, em 2007, de 14.904.621 toneladas, um acréscimo de 3,7% em relação a 2006.
A grande concentração dos pomares se localiza ao norte de São Paulo, mas se expande pelo Triângulo Mineiro. Outros estados que têm grande relevância na citricultura brasileira são Bahia, Sergipe, Rio Grande do Sul e Paraná. O aumento na quantidade de laranja produzida não foi acompanhado, entretanto, pelo valor da produção, que teve redução de 3,6%, em relação ao ano de 2006.
As informações são do IBGE - Pesquisa Agrícola Municipal 2007 - adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint.
Todos os resultados da pesquisa estão disponíveis no www.ibge.gov.br, onde também é possível conferir os dados sobre a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas - popularmente conhecidos como grãos. Uma inovação desta publicação é a desagregação dos resultados por safra para as culturas que apresentam mais de uma safra agrícola ao longo do ano. Assim, são disponibilizadas informações com detalhamento municipal para as culturas do amendoim (em casca) e do milho, em 1ª e 2ª safras; da batata-inglesa e do feijão em 1ª, 2ª e 3ª safras.
Com o cenário internacional favorável, produtos como a soja (+10,3%) e o milho (+22,2%) obtiveram um bom desempenho na produção em 2007. Os produtores optaram por um bom padrão tecnológico, aumentando os investimentos em insumos, o que foi determinante para o bom desenvolvimento das culturas. Além disso, o clima que, nos últimos anos, vinha afetando negativamente o setor agrícola, em 2007, de uma forma geral, favoreceu o desempenho das plantações.
Buscando atender à demanda do mercado por etanol, o Brasil tem expandido a área plantada com cana-de-açúcar nos últimos anos. Em 2007, a área destinada à colheita ultrapassou os sete milhões de hectares, com um crescimento de 11,5% em relação a 2006, refletindo diretamente na produção, que alcançou 549,7 milhões de toneladas, 15,1% superior à de 2006. O aumento da oferta de cana provocou, porém, a redução dos preços no mercado interno durante o período de safra. Além disso, no mercado internacional, o açúcar não teve um bom desempenho em 2007, em decorrência do aumento da produção indiana. Esses fatores provocaram uma redução média de 26% nos preços pagos pela tonelada de cana-de-açúcar, frustrando as expectativas dos agricultores, que esperavam preços semelhantes aos praticados em 2006.
Em 2007, a produção de café foi de 2.249.011 toneladas, 13,3% menor que a de 2006, em razão do ciclo de bianualidade, que é uma característica da cultura, principalmente na espécie arábica. Em Minas Gerais, maior produtor nacional (49,0% da safra brasileira), o ciclo da bianualidade atingiu com mais intensidade a região Sul do estado, onde estão as lavouras mais tradicionais e antigas. No Espírito Santo, segundo maior produtor de café, a safra foi de 617.538 toneladas, 12,0% maior que a de 2006. Como no estado predomina o café conillon (cerca de 60% do total cultivado), a produção fica menos sujeita às oscilações causadas pela bianualidade. Além disso, o clima foi favorável.
Um outro produto que mereceu destaque em 2007 foi a laranja, cuja produção nacional atingiu 18.684.985 toneladas. São Paulo, maior estado produtor (79,7 % da safra), é onde praticamente toda a matéria-prima é processada e de onde o suco é exportado. A produção paulista foi, em 2007, de 14.904.621 toneladas, um acréscimo de 3,7% em relação a 2006.
A grande concentração dos pomares se localiza ao norte de São Paulo, mas se expande pelo Triângulo Mineiro. Outros estados que têm grande relevância na citricultura brasileira são Bahia, Sergipe, Rio Grande do Sul e Paraná. O aumento na quantidade de laranja produzida não foi acompanhado, entretanto, pelo valor da produção, que teve redução de 3,6%, em relação ao ano de 2006.
As informações são do IBGE - Pesquisa Agrícola Municipal 2007 - adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint.
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