Segundo a Abras, o mercado interno ainda não sentiu os efeitos da crise global. "Apesar do temor dos possíveis impactos da crise, o setor continua crescendo de forma consistente, movido principalmente pelo baixo nível de desemprego, aumento da renda média e consequente elevação da massa salarial", diz a entidade em comunicado. A associação reafirma que as vendas reais dos supermercados devem crescer 4% este ano.
De acordo com levantamento da Nielsen, a pedido da Abras, o volume das vendas nos supermercados brasileiros teve alta de 2,5% de janeiro até agosto em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa expansão foi puxada pela alta de 7,2% da cesta de bebidas alcoólicas e de 5,2% de perecíveis.
O valor da cesta AbrasMercado, formada por 35 produtos considerados de largo consumo, como alimentos, limpeza e beleza, medido pela GfK, apresentou alta de 2,14% nos preços em agosto ante julho, para R$ 302,32. Já na comparação com agosto de 2010 o valor da cesta subiu 11,58%.
Os produtos com maiores altas em agosto frente julho foram tomate (7,09%), carne traseiro (6,50%) e frango congelado (4,50%). Já as maiores quedas no período ficaram com cebola (-11,56%), batata (-11,04%) e farinha de mandioca (-3,35%). No acumulado do ano, a cesta AbrasMercado tem queda de 1,54%.
As informações são da Agência Estado, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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