Por isso, a pesquisadora do Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, Cecília José Veríssimo, alertou sobre a importância de exames de fezes preventivos para se obter um diagnóstico preciso e combater o problema com o medicamento correto.
Com o resultado do exame o ovinocultor poderá saber o grau da infecção e os tipos de vermes que estão parasitando os animais e, assim, utilizar o produto químico específico para o controle dos parasitas.
Medidas de manejo dos animais e da pastagem também ajudam a controlar a infestação no meio ambiente. Uma delas é a rotação dos animais em piquetes. O pastejo integrado ou alternado com bovinos adultos, até mesmo com eqüinos, e a rotação pasto-cultura são outros procedimentos indicados.
Os vermes mais patogênicos que causam maior mortalidade nos rebanhos pertencem aos gêneros Haemonchus e Trichostrongylus. Eles se alimentam de sangue causando a anemia e os animais ficam com as mucosas pálidas como se estivessem sem sangue.
Outro sintoma é o edema submandibular, um inchaço que aparece na mandíbula inferior, vulgarmente conhecido como "papeira".
Segundo a assessoria de imprensa do IZ, o instituto, através do Laboratório de Ambiência Animal e de outras instituições de ensino e pesquisa na área veterinária, realiza o exame de fezes com um custo pequeno ao produtor.
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