Embora até o momento não tenha sido detectado nenhum contágio do vírus a pessoas, a análise de risco publicado pelo Centro conclui que a eventual contaminação de humanos "é improvável, mas não excludente". O Comitê Permanente da Cadeia Alimentária da UE debaterá a situação sobre a doença na próxima semana.
O vírus Schmallenberg, que produz má-formação congênita em cordeiros e bezerros e provoca febre, diarreia severa e abortos no gado, se estendeu da Holanda à Bélgica. Ele foi detectado em 27 fazendas holandesas e 9 belgas.
A Agência Federal para a Segurança da Cadeia Alimentar da Bélgica divulgou na segunda-feira (02/01) novos números sobre as criações afetadas, depois que na semana passada o vírus foi identificado em seis fazendas deste tipo em Flandres.
O Centro de Estudos e Pesquisas Veterinárias e Agroquímicas, laboratório de referência na Bélgica para as doenças animais, detectou o vírus pela primeira vez no país em 22 de dezembro, em cordeiros recém-nascidos pertencentes a uma empresa agrícola. O vírus recebe o nome da cidade alemã de Schmallenberg, situada na Renânia do Norte-Vestfália. Até o momento 107 fazendas informaram de focos suspeitos à Autoridade Holandesa da Segurança do Produto Alimentar e do Consumidor.
Não existe vacina contra o vírus ou um tratamento específico e também não há indícios que permitam concluir que pode infectar outro animal que não seja bovino ou ovino.
Por enquanto foram detectadas duas formas nas quais se manifesta o vírus Schmallenberg, a primeira das quais foi observada em vacas e bezerros e se caracteriza por febre, diminuição na produção de leite, diarreia severa e em algumas ocasiões abortos. A segunda forma gera deformações congênitas nas extremidades, provoca hidrocefalia e torcicolos nos cordeiros recém-nascidos.
As informações são da Agência EFE, publicadas no site do Globo Rural e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: