Conforme informou o escritório regional da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), 1.050 propriedades - sendo dessas 1.010 de pequenos produtores e assentados - estão dentro da área a ser abrangida pela Zona de Vigilância e somam um rebanho de aproximadamente 75 mil animais entre bovinos, ovinos e caprinos. Com a inclusão de Corumbá a ZAV passará a ocupar uma extensão de 1500 x 15 quilômetros, aproximadamente. A diferença, neste caso, é que a fronteira seca com a Bolívia é menor do que a com o Paraguai, pois tem como 'barreira natural' o rio Paraguai.
Contudo, segundo o presidente do Sindicato Rural, Pedro Luiz de Souza Lacerda, o maior problema está nas intempéries climáticas que afetam a região. "Temos sete pantanais em que o ciclo das águas se alternam dificultando o acesso. Dessa forma, a viabilização das ações tem que ser pré-programadas principalmente porque o perfil das propriedades rurais não é como nos demais municípios do Estado. Aqui as fazendas possuem grandes extensões", explicou.
O Ministério da Agricultura (MAPA) deve publicar ainda esse mês uma Instrução Normativa criando a ZAV em Corumbá. A partir daí o Estado criará uma legislação própria para reger os procedimentos a serem adotados nas propriedades inseridas na Zona de Alta Vigilância. Com 15 equipes já formadas (composta por três fiscais cada) os trabalhos de recadastramento das propriedades, identificação e contagem dos animais estão em andamento. O município também está sendo fiscalizado por uma barreira volante e outras três fixas devem entrar em operação nos próximos dias, além dos barcos para fiscalização fluvial.
As informações são da Assessoria da Famasul, adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint.
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